Nesta terça-feira, 12 de agosto, a Assembleia Legislativa do Paraná foi palco de mais um espetáculo de prioridades às avessas. Foram apresentados projetos de lei para reajustar os vencimentos de diversas categorias do funcionalismo — Tribunal de Contas, Ministério Público, Poder Judiciário e Assembleia Legislativa — mas, mais uma vez, o Poder Executivo foi deixado de fora.
Além disso, o Projeto de Resolução 11/2025 amplia as verbas de ressarcimento e indenizatórias para despesas “inerentes à atividade parlamentar”, o que, na avaliação do Fórum das Entidades Sindicais, é injustificável diante da situação dos servidores essenciais.
Quem fica de fora? Justamente aqueles que sustentam, com sobrecarga e condições precárias, as funções mais essenciais do Estado. Profissionais da educação, saúde, meio ambiente, agricultura e segurança pública, além de aposentados e aposentadas que amargam um salário de fome.
Ratinho Jr., com sua frase de efeito — “não trabalho para sindicatos, trabalho para o povo” —, mostra mais uma vez que, para ele, não existe povo dentro da escola, do hospital, da delegacia ou do posto de saúde.
O Fórum das Entidades Sindicais denuncia essa prática arbitrária e reafirma seu compromisso de seguir na luta pela reposição anual da inflação e pela defesa dos direitos dos servidores e servidoras do Paraná.
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