A LGU e a precarização das condições do trabalho docente na Unespar

Em meio às adversidades presentes desde sua constituição, a UNESPAR enfrenta grandes desafios para se consolidar enquanto uma universidade.

Os últimos anos foram marcados pelo brutal ataque dos governos paranaenses às universidades públicas do estado do Paraná.

A ausência de concursos públicos e a redução dos recursos de custeio têm inviabilizado o ensino superior público no estado.

Para piorar a situação, em dezembro de 2021, o SUPERINTENDENTE GERAL DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSINO SUPERIOR, com a complacência das reitorias, Encaminhou para tramitação o Projeto de Lei da LGU, aprovada por ampla maioria dos deputados.

Nesse sentido, o estado do Paraná conta com a Lei nº 20.933 de 17 de dezembro de 2021. Trata-se de uma lei que comete flagrante ataque à autonomia universitária, além de reduzir investimentos e sucatear o Sistema de Ensino Superior paranaense.

A partir de agora, a administração superior da UNESPAR se movimenta para implementar a famigerada LGU. Cumpre alertar os docentes de que as condições de trabalho, já bastante degradadas, tendem a piorar e muito.

O reduzido quantitativo de vagas e o limite de 70% reservado para o regime de trabalho TIDE significará no médio e longo prazo a completa inviabilidade da UNESPAR. A deterioração das condições de trabalho comprometerá a consolidação do tripé Ensino, Pesquisa e Extensão, assim como inviabilizará a pós-graduação.

Sendo assim, a defesa da universidade pública, em particular a defesa da UNESPAR, passa pelo rechaço à LGU. Os docentes têm a responsabilidade e o compromisso de não aceitar a precarização das condições de trabalho e do ensino público impostos pela LGU.

Veja também