ASSEMBLEIA GERAL DA SINDUNESPAR APROVA INDICATIVO DE GREVE

Neste dia 7 de julho de 2016, em Assembleia Geral Extraordinária ocorrida simultaneamente em Campo Mourão, Curitiba, Paranaguá, Paranavaí e União da Vitória, os docentes associados a Sindunespar aprovaram indicativo de greve da categoria, condicionado ao trâmite do projeto divulgado pelo governo estadual, que pretende revogar e/ou descumprir a Lei 18.493/2015, que fixa a data-base e os critérios para a reposição salarial dos servidores públicos estaduais.
A assembléia iniciou-se com informes sobre as atividades organizacionais da seção sindical e sobre a natureza do referido projeto divulgado pelo governo. A lei 18.493/2015, aprovada pelo legislativo estadual ao final das greves de 2015 determina, entre outras questões, que a reposição do índice IPCA referente ao ano de 2016 deve ser paga em janeiro de 2017. A legislação em si já é bastante precária, pois legitimou o não pagamento integral do IPCA de maio de 2014 a abril de 2015, postergando uma parte do que era devido naquela data para o início de 2016, o que gerou perda de massa salarial para os docentes e demais servidores públicos. Agora, alegando falta de caixa, o governo aventa a hipótese de abocanhar uma fatia maior dos proventos dos trabalhadores.
A aprovação condicionada ao trâmite do projeto do governo significa que teremos indicativo de greve aprovado a partir do momento em que o governo encaminhe à ALEP qualquer projeto que revogue a referida lei, ou que pretenda alterá-la no sentido de não pagar o que é devido aos docentes e servidores. Na prática isto significa que, a qualquer tempo, caso o governo insista em mais este ataque aos direitos trabalhistas, teremos o indicativo de greve instalado e poderemos convocar assembleia para deflagração de movimento grevista com a agilidade necessária.
O recado que a base de docentes da Sindunespar envia ao governo é que estaremos prontos e ágeis para enfrentar novos ataques aos nossos direitos.

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